RELATÓRIO ANUAL DE SINISTRALIDADE NO TRÂNSITO
BOLETINS SINTÉTICOS DE VÍTIMAS FATAIS
Apresentam, de forma resumida e visual, um panorama da mortalidade no trânsito em Campinas. Sintetizam os dados dos relatórios anuais de sinistralidade.
2021 | 2022 | 2023 |
CADERNOS DE SINISTRALIDADE NO TRÂNSITO
BOLETIM MENSAL DE ÓBITOS NO TRÂNSITO
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Metodologia
O processo de registro estatístico inicia-se com o recolhimento dos Boletins de Ocorrência relacionados a sinistros de trânsito nas vias sob gestão municipal, elaborados pelas Companhias da Polícia Militar (PM) instaladas em Campinas. Ocorre, então, a triagem do material e a conferência de dados, apurando, por exemplo: local do sinistro (vias urbanas ou rodovias); dados dos veículos envolvidos; características do local do acidente; etc.
Os boletins são processados no Sistema de Controle de Acidentes de Trânsito da Emdec. Os dados dos sinistros são georreferenciados um a um, subsidiando, assim, as ações integradas para a redução da acidentalidade.
Vítimas fatais: A metodologia da Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere considerar como morte por sinistro de trânsito todo óbito registrado até 30 dias após a ocorrência, uma vez que a maioria das mortes ocorre nesse período. Já a metodologia utilizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) considera vítima fatal aquela que morre no local do acidente.
Em Campinas, considera-se vítima fatal quem morre em razão das lesões decorrentes de sinistros de trânsito, a partir do momento do sinistro até 180 dias após sua ocorrência, desde que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprove a causa mortis.
Os dados de óbitos são encontrados nos registros dos seguintes órgãos, pertencentes a serviços públicos de saúde e segurança:
- Instituto Médico Legal (IML);
- Delegacias de Polícia Civil;
- Serviços Técnicos Gerais (Setec);
- Polícia Militar (PM).
Após a recolha de todos os dados dessas quatro fontes de informação, são realizados os seguintes procedimentos:
· Exclusão das vítimas fatais de trânsito mortas nos hospitais de Campinas, mas acidentadas em outras cidades, e das vítimas fatais de trânsito sempre que o IML, órgão regional, tiver realizado o exame de necropsia sem que o fato tenha ocorrido em Campinas;
· Verificação de informações de vítimas fatais que não constavam no IML, mas sim em outra fonte, porque o acidente pode acontecer em Campinas, na divisa de municípios, e a vítima ser socorrida e levada para hospital de outra cidade. Se a vítima morre, a necropsia é feita pelo IML daquela cidade;
· Constatado que se trata de vítima de sinistro de trânsito, os dados são incluídos no Banco de Dados, com as respectivas informações.