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Cândido Gomide guarda história do futebol campineiro

Cândido Gonçalves Gomide foi engenheiro e vereador em Campinas. A Câmara o homenageou pelos serviços prestados em 1935, quando a via que recebeu seu nome era lembrada apenas como a “que partia da Barão de Itapura em direção aos bairros Chapadão e Guanabara”.

Apesar dos 770 metros de extensão, a grande atração da Rua Cândido Gomide ocupa sozinha uma única quadra: o Estádio da Mogiana. No local, porém, sobrevive apenas a história. Por problemas na infraestrutura e falta de patrocinadores, o estádio perdeu o alvará para receber competições futebolísticas.

Dos trilhos às gramas
O Esporte Clube Mogiana foi fundado, em 1933, pelos trabalhadores das estradas de ferro da Mogiana, companhia responsável pelos serviços ferroviários dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Inicialmente, o principal objetivo do clube era oferecer aos funcionários um local para a prática de atividades esportivas. Com o passar do tempo, o time passou a disputar o Campeonato Amador de Campinas, contra rivais com forte tradição na cidade, como Campinas da Vila, Bonfim, Voluntários da Pátria e Corinthians da General Osório.

Em 1940, o Mogiana inaugurou o seu próprio estádio: o Horácio Antônio da Costa. Considerado um marco de modernidade, o local contava com tribuna de honra, engrenagem mecânica que mudava o placar, cabines de rádio, sistema de drenagem e capacidade para 4 mil pessoas. Na época, passou a ser um dos principais estádios do país, perdendo apenas, em termos de qualidade e arquitetura, para o Pacaembu, em São Paulo, e São Januário, no Rio de Janeiro.

Em 1947, o time se profissionalizou para conseguir disputar a divisão de acesso do futebol paulista.

Mesmo com belas campanhas, como em 1948, quando o time terminou com o melhor ataque da temporada, com 68 gols, o Mogiana não resistiu à crise financeira. Em 1959, ficou em último lugar no Campeonato, sendo o último ano com jogos profissionais do time.

Sob responsabilidade da Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), o clube passou a ser chamado, já em 1985, de Centro Educativo Recreativo Esportivo do Trabalhador de Campinas (Cerecamp).

O estádio, por sua vez, passou a ser utilizado para eventos, campeonatos amadores e trabalhos sociais. De 1996 a 2009, o Campinas Futebol Clube passou a mandar os jogos no local. No entanto, a falta de alvará fez com que o campo fosse interditado por falta de segurança. Hoje, o estádio recebe apenas jogos pequenos, sem a presença de torcida.

Horácio da Costa foi um dos membros da diretoria do Esporte Clube Mogiana e engenheiro-chefe da obra que construiu o estádio. Por esse motivo, o também torcedor do time é homenageado com uma estátua com seu busto, localizada bem ao lado de uma das arquibancadas.

Curiosamente, partes da estrutura do estádio foram feitas com sobras dos materiais usados na própria ferrovia da Companhia Mogiana.

Fontes:
www.futebolpaulista.com.br
www.promemoriadecampinas.blogspot.com
Jornal da Vila – edição n°09, ano 1



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