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Campanha alerta para influência do álcool na violência no trânsito em Campinas

Nas ruas, na Internet (portais de TV, jornais e hotsite), no transporte coletivo, nas universidades, em bares e restaurantes, a partir dessa quarta-feira, dia 14 de dezembro, um novo apelo será veiculado à toda sociedade. A Prefeitura de Campinas, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) lançará uma campanha para reduzir os acidentes e mortes no trânsito na cidade.

Com o slogan “A bebida nos confunde. Se beber, não dirija!”, a campanha terá como público prioritário jovens e motociclistas – segmentos mais vulneráveis à violência no trânsito, como confirma levantamento da EMDEC no primeiro semestre de 2011.

Segundo a EMDEC, a Campanha foi motivada por diversos fatores: a inversão da tendência de redução da mortalidade no trânsito em Campinas no primeiro semestre de 2011, fato que foi registrado pela última vez em 2008; a combinação arriscada e quase sempre fatal de direção X bebida, muito comum, neste período de festas; e, ainda, a preocupação com a mortalidade entre os motociclistas e jovens que surpreendeu as autoridades neste último semestre.

De acordo com o prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, o momento é propício para se iniciar uma campanha de conscientização quanto à redução de acidentes, uma vez que “a cidade tem experimentado um aumento muito grande na frota de veículos e, principalmente, recebido jovens motoristas, segmento que acaba se tornando mais vulnerável aos acidentes. Por isso a importância de uma campanha voltada ao público jovem, que enfoque o perigo da combinação entre álcool e direção”.

Com intuito de trabalhar e falar diretamente com esses públicos, a Campanha será veiculada na Internet, pelo interesse que o jovem tem pela rede. As peças estarão nos portais da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) e EPTV.com; em busdoor na frota do transporte coletivo; com faixas nos principais corredores e vias com alta incidência de acidentes; nos bares e restaurantes, com intervenções de uma equipe de educadores da EMDEC, que fará distribuição de folhetos; e em universidades no período de volta às aulas.

A EMDEC também trabalhará com sua rede de contatos na Região Metropolitana de Campinas (setores de trânsito e educação), além dos shoppings de Campinas, disponibilizando toda a campanha para ser multiplicada aos públicos desses órgãos/estabelecimentos, conforme interesse. Essa experiência já foi adotada durante a campanha de implantação das vagas exclusivas para idosos e pessoas com deficiência com grandes resultados na RMC e com a rede de shoppings local.

A Campanha “A bebida nos confunde. Se beber, não dirija!” começará a ser veiculada nesta quarta, dia 14, e se estenderá até a volta às aulas, com ações marcadas por duas etapas.

O secretário de Transportes e presidente da EMDEC, Sérgio Torrecillas, destacou que a primeira etapa da campanha “é focada, especificamente, na questão do público jovem e bebidas; em uma segunda etapa, que se inicia no próximo ano, estará em foco os motociclistas”.

Torrecillas também citou que “os números relativos à acidentalidade e atropelamentos sofreram redução; mas, infelizmente, a severidade das ocorrências e as mortes aumentaram”. O secretário de Transportes também revelou que a EMDEC está finalizando um convênio com a Polícia Militar (PM), para que sejam intensificadas blitzes relacionadas à “Lei Seca”. A EMDEC, nos próximos dias, irá doar dois bafômetros à PM.

Na primeira fase, a Campanha retratará para o público cinco motes, que serão reproduzidos em todas as peças – folhetos, faixas, busdoor, bolachas de bares, hotsite da campanha e nos portais.

Nas peças, são colocadas situações como a visão distorcida, falta de foco e percepção comprometida de motoristas nas vias; falta de nitidez sobre a cidade como um todo durante à noite; a confusão de um condutor, podendo ser um motociclista ou motorista para visualizar o velocímetro do seu veículo; a dificuldade de ver com precisão a travessia de um pedestre na faixa. Todas essas situações resultados da combinação do álcool com a direção.

Na segunda etapa, prevista para ter início na primeira quinzena de janeiro de 2012, a EMDEC se voltará principalmente aos motociclistas. As ações serão divulgadas posteriormente.

O coordenador de Comunicação da Prefeitura, Otávio Antunes, lembrou que o objetivo das ações é “de uma maneira simples e direta, traduzir aos jovens os efeitos perigosos de se misturar bebida e direção, especialmente ao utilizarem motocicletas”.

Levantamento aponta aumento das mortes e dos acidentes no município
Dados da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) apontam que 71 pessoas morreram vítimas de acidentes do trânsito na cidade, no primeiro semestre de 2011. Esse número é 47,9% maior que o do mesmo período em 2010. No primeiro semestre do ano passado, foram registradas 48 vítimas fatais em Campinas.

Vale ressaltar que a cidade registrou pela última vez aumento nas mortes no trânsito no ano de 2008, quando 73 pessoas morreram nas vias. As informações são preliminares em razão do acompanhamento das vítimas por um período de 180 dias.

Das 71 mortes registradas em 2011, 30 eram ocupantes de motos (ou seja, 42,3%); 27 foram pedestres (38,0%); e 14 eram ocupantes dos demais veículos (19,7% das vítimas fatais).

No levantamento semestral, o dado mais preocupante está relacionado às mortes entre motociclistas ou que envolvem motos. As vítimas fatais neste segmento dobraram. Passaram de 15 no primeiro em 2010, para 30 em 2011.

A EMDEC destaca, ainda, que a motocicleta tem influência direta em 50% do total dos acidentes fatais (43% dos acidentes com vítimas e 7% nos atropelamentos).

As vítimas fatais ocupantes dos demais veículos aumentaram de 10 para 14 no comparativo entre os dois semestres; e entre os pedestres, foram 23 mortes em 2010; e 27, em 2011.

Perfil das vítimas
O jovem é aquele que mais morre no trânsito em Campinas. Quase a metade das vítimas fatais (ou seja, 45,1%) no primeiro semestre era jovem.

De acordo com os dados da EMDEC, tinham entre 18 e 35 anos. Entre os ocupantes de veículos, o jovem é ainda mais vulnerável. Eles representam 63,6% das vítimas fatais.

Já entre os pedestres, aqueles que mais sofrem riscos de morte estão na faixa etária de 48 a 53 anos e de 66 a 71 anos.

O álcool e as vítimas fatais
Informações do Instituto Médico Legal (IML) que indicam alcoolemia, ou seja, a presença do álcool entre aqueles que morreram no trânsito revelam que:

- Entre os condutores de veículos mortos, o IML analisou 21 vítimas fatais. Dessa amostra, 9 apresentaram a presença de álcool no sangue acima do permitido – representando cerca de 43% dos mortos; 11 tiveram o teste de álcool negativo (53%) e um, ainda aguarda resultado do laudo, representando 4% da amostragem.

- Entre os pedestres mortos, o IML analisou 9 vítimas, das 27 contabilizadas. Neste segmento, 4 apresentaram alcoolemia positiva e 5 tiveram os testes negativos. Em 18 vítimas, não foi possível obter os dados.

- Já entre as vítimas fatais motociclistas, dos 30 mortos, o IML obteve dados de 14. Seis apresentaram índices de álcool acima do permitido (quase 43%) e para 8, os testes foram negativos (57%).

Atropelamentos caíram 16,3%
Enquanto os dados da violência no trânsito apresentaram altas significativas, o  total de acidentes registrados em Campinas apresentou leve crescimento na ordem de 1,9% no primeiro semestre de 2011. Foram contabilizados 8.860 ocorrências nas vias da cidade no primeiro semestre, contra 8.700, no mesmo período do ano passado.

Já as ocorrências envolvendo atropelamentos tiveram redução de 16,3% neste primeiro semestre. Foram 308 atropelamentos em 2011; contra 368, no comparativo semestral com 2010.

Os acidentes com vítimas não pedestres também apresentaram redução. Em 2011, foram contabilizadas 1.662 ocorrências contra 1.701, no ano passado. Portanto, houve queda de 2,3% neste tipo de ocorrência.

Para os acidentes sem vítimas, houve um aumento de 3,9% das ocorrências. Passaram de 6.631 em 2010, para 6.890, neste primeiro semestre.

Crescimento da frota
O levantamento da EMDEC traz ainda outros dados. Em relação à frota registrada em Campinas no 1º semestre de 2011, a Empresa estima que ela subiu de 704.482 veículos automotores para 759.411 – aumento de 7.79%.

Já a frota de motos, teve um aumento um pouco maior, cerca de 8%, passando de 101.321 unidades para 109.606 motos.

As vias e cruzamentos mais perigosos
O balanço da EMDEC traz ainda a lista das vias e cruzamentos com mais ocorrências de acidentes de trânsito. A Avenida John Boyd Dunlop pode ser considerada a via mais perigosa da cidade, acumulando 450 acidentes com vítimas, sem vítimas e atropelamentos. Nesta via, morreram duas pessoas neste primeiro semestre. É importante ressaltar que a avenida é a mais extensa do município e com volume veicular elevado.

A Avenida das Amoreiras, com 238 acidentes e três mortes, neste período, ocupa o segundo lugar do ranking. E, em terceiro, está a Avenida Ruy Rodriguez, com 237 acidentes e três vítimas fatais no primeiro semestre de 2011.

As outras vias que aparecem na relação são: avenidas Dr. Moraes Salles, Barão de Itapura, Andrade Neves, Francisco Glicério, Engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza, Prestes Maia e Benjamin Constant.

 



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