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Prédio na Bernardino de Campos guarda memória

O nome Bernardino de Campos foi proposto pelos vereadores de Campinas para nomear a via em 1895 em substituição a denominação Rua América, sugerida em 1882. Antes, era conhecida como “Rua da Cadeia”, por causa da velha prisão localizada na via.

Bernardino de Campos ainda era vivo quando seu nome foi dado à rua, fato pouco comum. Era uma figura política importante na época, sendo presidente do estado e “prestando serviços de suma valia para Campinas”, segundo os vereadores.

A rua possui 1,1 mil metros de extensão e ainda guarda uma aparência antiga por ser estreita em algumas quadras e conservar o paralelepípedo como calçamento.

Além disso, prédios com aparência antiga, conservados ou não, fortalecem essa impressão.

No entanto, a rua foi alargada em 1912 no trecho entre a Rua Dr. Quirino e Avenida Anchieta.

Centro de Ciências, Letras e Artes
Em um dos prédios da via encontra-se um dos principais acervos históricos da cidade de Campinas. A fachada simples do n° 989 não anuncia que ali, obras e histórias de grandes personalidades campineiras estão expostas, aguardando o público.

O Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) é uma entidade cultural particular e sem fins lucrativos. Foi fundada em 1901 por um grupo de cientistas, artistas e intelectuais que decidiram criar uma instituição onde pudessem se reunir para estudo e a produção de atividades científicas e artísticas.



O local conta com uma biblioteca com mais de 150 mil volumes, pinacoteca, sala de leitura, galeria de arte, auditório para 220 pessoas e dois museus: Maestro Carlos Gomes e Campos Sales.

A bibliotecária aposentada Maria Alice Paganotte é a responsável pelo acervo de mais de 120 mil títulos, entre eles livros raros e obras de personagens campineiros. “A maioria das pessoas que vem pesquisar são alunos da Pucc e Unicamp, para fazer trabalhos de mestrado e doutorado”.

O próximo desafio da biblioteca é a organização de uma hemeroteca.

O que também atrai estudantes e curiosos ao local é o Museu Carlos Gomes, que conta com itens de acervo pessoal, como roupas, partituras, fotos e objetos variados que contam parte da história desta personalidade campineira.



O Museu Campos Salles é menor e possui menos objetos. Conta a trajetória dele em campinas em um painel com a cronologia dos fatos, além da exposição de algumas obras e fotos.

O Auditório possui capacidade para 200 pessoas que podem se acomodar nas cadeiras do antigo Teatro Municipal Carlos Gomes, que foi demolido em 1965 e teve parte de suas cadeiras levadas para o CCLA.

Quem foi Bernardino de Campos
Em 1863, Bernardino de Campos se formou em Direito. Foi jornalista  e  defensor do abolicionismo. Fundou o Partido Republicano Paulista (PRP) e entrou para a política.

Iniciou sua carreira nesta área como deputado provincial em 1878. Quando foi proclamada a República, foi o primeiro chefe da polícia de São Paulo no novo regime.

Foi também presidente de São Paulo em 1892, ministro da fazenda, senador federal, e novamente presidente de São Paulo em 1902.

Bernardino de Campos nasceu em Pouso Alegre, Minas Gerais, em 1841 e faleceu no Rio de Janeiro em 1915.

Fontes:
Centro de Ciências, Letras e Artes
Livro Ruas da Época Imperial – Edmo Goulart

 



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