Clique aqui para conhecer nossa Política de Privacidade 
Página Principal  / Notícias para Turistas  / Memória: Norte-Sul, a nossa “Avenida Paulista”

Notícias para Turistas

ver todas
Memória: Norte-Sul, a nossa “Avenida Paulista”

A Avenida José de Souza Campos é uma importante via de Campinas, mas o fato de ligar as regiões Norte e Sul da cidade fez seu nome de batismo sumir do vocabulário popular. Todos a conhecem como Norte-Sul.

A via, que não tinha nome até receber o atual, foi nomeada em 1949 por sugestão de vereadores para homenagear o vereador José de Souza Campos, que atuou na Câmara Municipal da Vila de São Carlos, foi procurador do Conselho Municipal, o equivalente a prefeito, tornando-se parte do sucesso da Independência e um dos fundadores do Distrito de Sousas.

José de Souza Campos era bisneto de Barreto Leme, outra importante figura política da história de Campinas, que também dá nome a uma rua na área central.

Com cerca de 3 km de extensão, a via tem um fluxo diário de mais de 56 mil veículos, tendo como prolongamento a Avenida Júlio Prestes, que vai ao Taquaral, Região Norte; e a Avenida Princesa D'Oeste, que leva à Região Sul e aos estádios do Brinco de Ouro da Princesa (Guarani) e Moisés Lucarelli (Ponte Preta).

A via segue o Córrego Proença, que antes de ser canalizado em 1996 causava frequentes alagamentos. Em 2003, Campinas sofreu com uma das piores enchentes de sua história. A Norte-Sul e a Avenida Princesa D’Oeste ficaram completamente tomadas pelas águas. Foram, aproximadamente, 104 milimetros  de chuva em 40 minutos.

Após a obra de canalização, inúmeros estabelecimentos comerciais começaram a se instalar na avenida. O processo que transformou a rua em um grande polo comercial começou nos anos 80, mas ganhou força na metade da década de 1990.

Atualmente, o destaque da via é a ciclofaixa de lazer que percorre toda a sua extensão e liga vários pontos turísticos da cidade.

A avenida dos negócios
“A Norte-Sul foi remodelada e hoje tem a melhor infraestrutura comercial de Campinas”, segundo o sócio-proprietário da Invest Imóveis, Victor Cosmo Scatigno. A imobiliária administra os principais empreendimentos corporativos da região.

Ainda segundo a imobiliária, a avenida e seu entorno formam um estoque de 40 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) e, para este ano, estão previstas as construções de mais quatro empreendimentos comerciais.

A Norte-Sul abriga desde grandes prédios corporativos até pequenos escritórios. A média de preço de locação destes espaços é de R$ 65 o metro quadrado. Empresas de vários ramos de negócio procuram essas locações: multinacionais, concessionárias, seguradoras, entre outras.

Um grande atrativo da via é a quantidade de concessionárias de veículos e de lojas de produtos automotivos.

Rafael Rueda gerencia uma concessionária de carros importados com capacidade para 110 veículos. Segundo ele, a loja tem clientes em todo o Brasil e vende em média de 45 a 60 carros por mês. As marcas mais vendidas são BMW, Mercedes e Audi.

“Acredito que a via se tornou um pólo de venda de carros de alto padrão por causa da região em que se encontra. Quem mora por aqui tem alto poder aquisitivo”, analisa o gerente.

Taxista na via desde 1975
Pedro Burato é taxista na Norte-Sul há mais de 35 anos. Quando começou a trabalhar na via, os espaços hoje ocupados por grandes lojas e edifícios sofisticados eram tomados por terra; e, quando chovia, por lama barro e muita água.

“A rua não tinha nada, era um espaço vazio; tinha só algumas residências que hoje não existem mais. A rua era um brejo; mas a partir de 80 pra cá começou a ficar do jeito que é hoje”, lembra.

O taxista nota grande diferença, também, no trânsito. Segundo ele, há 30 anos não havia tantos carros, o que facilitava dirigir. O fato de haver menos veículos também fazia com que as pessoas precisassem mais dos serviços de táxi. “Hoje trabalho só 30% do que trabalhava antes”, lamenta.

Jornal da cidade
Em 1982 o Correio Popular, um dos jornais mais importante da cidade, inaugurou o Parque Gráfico na Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul), onde passaram a funcionar a redação e o setor industrial. Antes, ficavam num prédio da Rua Conceição, onde até hoje, estão instaladas a parte administrativa e área comercial do jornal.

O Edifício Correio Popular, localizado na Rua Conceição, foi projetado e construído pelo engenheiro e arquiteto Lix da Cunha, importante figura que dá nome à outra via da cidade.

Em 1999, a redação do jornal se transferiu para a Rua Sete de Setembro, 189, Vila Industrial, onde está até hoje.

Apoio à pesquisa: Wagner Paulo dos Santos

Fontes:
http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/



EMDEC - Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A - CNPJ 44.602.720/0001-00
Rua Dr. Salles Oliveira, 1.028, Vila Industrial, CEP 13035-270 - Campinas-SP
Fale Conosco Emdec 118


© Copyright. Melhor visualizado em 1024x768. Site homologado para navegadores: IE10, Chrome30, Firefox30 e superiores.
Interagi Tecnologia