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Mobilidade Urbana e Sustentabilidade dão o tom do último Ciclo de Conversas da EMDEC

Sucesso. A palavra retrata, com fidelidade, as edições do Ciclo de Conversas sobre a Mobilidade Urbana, realizadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), neste ano de 2010.

Foram seis encontros, com média de público de 60 pessoas. Profissionais de diferentes áreas, setores e segmentos sociais discutindo a Mobilidade Urbana e ações que tornam as cidades mais acessíveis e sustentáveis. Uma troca de experiências, que também envolve o meio acadêmico e estimula parcerias para a redução da acidentalidade e melhoria da qualidade de vida nos municípios.

Neste ano, o Ciclo de Conversas recebeu a participação de representantes de outras cidades, como Bragança Paulista, Caçapava, Guarulhos, Jundiaí, Mogi Mirim, São José dos Campos, São Paulo, Valinhos e Vinhedo. “É uma grande oportunidade para aprender com as experiências, positivas ou negativas, dos outros municípios; pegarmos o que tem de melhor e colocarmos em prática na nossa cidade”, afirmou o arquiteto da Secretaria de Segurança e Trânsito de Caçapava, Eduardo Pereira Leite.

O último Ciclo de 2010 foi realizado na tarde desta quinta-feira, dia 18 de novembro, no Auditório do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Cerca de 100 pessoas participaram do encontro, que teve a abertura realizada pelo secretário de Transportes e presidente da EMDEC, Gerson Luis Bittencourt.

“Discutir ações que assegurem uma Mobilidade Urbana com qualidade é a principal missão deste espaço (Ciclo de Conversas). É importante a participação de todos os atores do trânsito, na busca da redução dos acidentes e diminuição da mortalidade; além de políticas públicas na melhoria do transporte e acessibilidade”, declarou Bittencourt. E finalizou: “vamos refletir o que foi feito em 2010 e já traçar as ações para 2011”.

Também participaram da mesa de abertura do último Ciclo o vereador Josias Lech, representando a Câmara Municipal; José Vasconcelos Sarinho, representante da Ouvidoria do Município; e a diretora de Desenvolvimento Institucional da EMDEC, Samantha Moreira.

Logo na abertura, um vídeo produzido pela EMDEC retratou as principais ações educativas da empresa, em 2010. Além dos dois prêmios da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), conquistados em novembro; do prêmio Volvo por ações educativas; e do título de “Cidade Acessível”, que Campinas ganhou do Ministério das Cidades.

Balanço
Logo após a abertura da última edição deste ano do Ciclo de Conversas, a gerente de Educação e Cidadania da EMDEC, Roberta Mantovani, apresentou uma palestra, retratando os programas de educação da empresa para os diversos segmentos da sociedade. Foi um momento de prestação de contas. E a certeza de que o ano foi de muitas conquistas.

O destaque ficou com as ações do Programa “Preferência pela Vida”, que envolve a Semana Municipal de Trânsito, programas permanentes, concursos e eventos e campanhas educativas.

“O ano foi bastante positivo. Conseguimos avanços no uso de novas tecnologias e linguagens, alcançando um público bem maior. Atingimos diferentes espaços e levamos a discussão da Mobilidade Urbana para todos os cantos. Tivemos um ganho quantitativo e qualitativo”, declarou, orgulhosa, a gerente de Educação.

Diálogos
A última parte do Ciclo desta quinta-feira foi dedicada para um debate entre a jornalista Edna Borges, consultora do Instituto Akatu e coordenadora pedagógica do Projeto Conexão Social do Sindvarejista de Campinas e Região; o publicitário Carlos Abras, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da EMDEC; e o público presente no evento.

Em pauta, novamente a Mobilidade Urbana e a Sustentabilidade. A reflexão foi em torno do desenvolvimento de políticas de acessibilidade com sustentabilidade; e a necessidade de se ampliar o olhar sobre as ações, na busca de mudanças.

Maria Luiza Paiolla Nogueira, 75 anos, já foi funcionária pública estadual e federal. Agora aposentada, atua como multiplicadora na terceira idade. Para ela, encontros como o desta quinta-feira são “muito bons, porque levantam questões vividas no dia a dia e que, em muitas vezes, passam despercebidas”.

Para as professoras Luciana Silva Batalha, da rede pública, e Andrea Wanger, da rede privada de ensino, debutantes no Ciclo, a experiência foi bastante positiva. “É muito interessante. Há vários projetos discutidos aqui que podem sem levados para a sala de aula”, afirmou Luciana. “Faz a gente refletir sobre mudanças de comportamento. Vamos voltar no próximo ano”, completou Andrea.

 



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