Eles estão presentes no trânsito, garantindo sua segurança e fluidez; nas escolas, orientando sobre escolhas corretas; e nas vias públicas, incentivando o cumprimento das leis de trânsito. Muitas vezes, se transformam em “semáforos humanos”. Nos acidentes de trânsito, atuam para isolar o local dos atendimentos às vítimas e reorganizar a circulação viária. Eles são os Agentes da Mobilidade Urbana; ou “amarelinhos”, como são conhecidos em Campinas.
Por vezes recebido com receio pela população, o trabalho desses profissionais vai muito além da aplicação de multas de trânsito. Diariamente, os “amarelinhos” prestam serviços de urgência e utilidade pública aos munícipes. Seu papel é operacionalizar o trânsito e educar e, nesse contexto, a aplicação das penalidades também cumpre uma função educativa. Em uma cidade com mais de 1,1 milhão de habitantes e frota de mais de 930 mil veículos, o trabalho educativo é decisivo para promover a cultura de paz, a segurança e a qualidade de vida no trânsito de Campinas.
“Os ‘amarelinhos’ preservam vidas e as fazem fluir. Esta é a principal razão de ser da Emdec. Todos os dias, esses profissionais trabalham para garantir um trânsito seguro para todos os pedestres e condutores. Eles enfrentam o tempo, o espaço e as tensões inerentes à função para zelar pela população”, destaca o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.
Dentro do movimento Maio Amarelo Campinas 2019, o papel dos agentes da Mobilidade Urbana na questão da segurança no trânsito ganha destaque. Ao lado de analistas de Educação para o Trânsito, “agentes educadores” participam ativamente das ações de conscientização. No projeto “A gente aprende, Agente ensina”, levam a instituições de ensino palestras focadas na circulação segura, transformando os alunos em multiplicadores desses conceitos na sociedade. Na blitz educativa “Álcool e direção. Combinação fatal!”, abordam os frequentadores de bares e restaurantes, realizando testes informais com bafômetros. Na blitz amarela, abordam motoristas não para autuar, mas para (surpreendentemente) entregar rosas.Nos cruzamentos com altos índices de atropelamentos, realizam corpo a corpo educativo, dando dicas de segurança a condutores e pedestres. Nos minicircuitos de trânsito, conduzem o público infantil em uma simulação de ruas, ciclovias e calçadas.
“Autuar é parte fundamental, nenhum país conseguiu reduzir as mortes no trânsito sem aplicar penalidades. Mas o trabalho dos ‘amarelinhos’ é muito maior que as autuações, Campinas tem um programa de educação de trânsito que é reconhecido no país inteiro. No Maio Amarelo, esse trabalho se intensifica, mas ele ocorre de forma contínua”, reforçou o secretário de Transportes.
A atuação educativa dos agentes da Mobilidade Urbana está presente ainda nos programas permanentes de educação de trânsito realizados pela Emdec. São cursos e formações dirigidos a estudantes, grupos de jovens, idosos, gestantes e pais, entre outros segmentos. As abordagens têm foco na redução dos índices de acidentes e abordam os temas trânsito, transporte, acessibilidade, cidadania, inclusão social, meio ambiente e segurança.
Atualmente, a Emdec conta com o efetivo de 417 agentes da Mobilidade Urbana, atuando em funções externas ou internas. Eles atuam nas áreas de Fiscalização e Operação, realizando as seguintes funções: monitoramento do trânsito e da circulação viária; fiscalização da operação do transporte público coletivo; aplicação de Autos de Infração de Trânsito e Transporte; suporte em acidentes de trânsito; reprogramação semafórica remota e in loco; sinalização de obras, eventos e interdições.
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