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Ônibus e seletivos têm nova tarifa a partir do dia 13

Depois de uma reunião tensa, com empresários de ônibus, na qual o prefeito Hélio de Oliveira Santos se recusou a negociar sob ameaça, saiu o novo valor da tarifa do sistema convencional (ônibus) e o reajuste para a passagem no sistema seletivo. A tarifa de ônibus passa a custar R$ 2,00 (dois reais) na catraca e a dos seletivos será de R$ 2,20 (dois reais e vinte centavos), a partir da zero hora de domingo, dia 13 de fevereiro. O novo valor desagradou o empresariado, que reivindicava R$ 2,27. De acordo com representantes dos empresários, eles saíram "bastante insatisfeitos com as exigências do prefeito e o valor concedido pela Prefeitura". Os empresários queriam quase 30% e o reajuste da Prefeitura não chegou na metade do solicitado, ficando na casa dos 14% para os ônibus, e na ordem de 10% para os seletivos. Segundo o prefeito Hélio de Oliveira Santos, para decretar a nova tarifa, foram definidas exigências para os empresários do transporte coletivo. "Eles deverão ter que colocar mais 100 ônibus novos nas ruas, ainda neste ano. A chegada da frota será gradativa, mas deve começar a partir deste mês, afirmou. Além disso, o estudo técnico para a implantação do bilhete único deverá ser assumido também pelos empresários para que o bilhete seja realidade a partir de dezembro. "O bilhete único pode desconcentrar renda e garantir mais dinheiro no bolso do trabalhador", defendeu o prefeito. Clima tenso O clima da reunião foi bastante tenso, porque o prefeito logo no início colocou ao empresariado que não aceitaria iniciar uma negociação com ameaças aos trabalhadores do sistema de transporte. Os empresários de ônibus, nesta semana, anunciaram a possibilidade de atrasar salários ao discutir o reajuste da tarifa. "Esse tipo de negociação é um atraso. O reajuste da tarifa é uma conta matemática entre custos e passageiros transportados. Não queremos "quebrar" os empresários do transporte coletivo o que seria complicado para a cidade, mas não é aceitável um reajuste extorsivo", defendeu o prefeito. Dr. Hélio argumentou ainda que os empresários não falam em atrasar por exemplo, contas de combustíveis. "Fui eleito pelos trabalhadores e não posso aceitar esse tipo de colocaçâo. Denise Pereira
Última alteração em 11 de Fevereiro de 2005 às 17:17