Coordenada pelas secretarias de Transportes e de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, que se uniram ao Instituto Militar de Engenharia do Exército, a Central Integrada de Monitoramento, Comando e Controle será instalada no Palácio da Mogiana, no Centro de Campinas. A central garantirá vigilância 24 horas nas principais vias do município através de mais de 100 câmeras instaladas em pontos estratégicos e em todas as entradas e saídas da cidade. Também terá um olhar importante para as áreas comerciais, auxiliando no monitoramento da circulação e nas vias de Transporte e Trânsito. As câmeras serão os "olhos" da cidade, uma ferramenta fundamental na prevenção e detecção em tempo real de ocorrências . A central será operada de maneira integrada entre agentes da EMDEC/Guarda Municipal / SAMU / Defesa Civil, garantindo maior eficiência e agilidade na tomada de ações conjuntas, e também será conectada com as Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Hospitais e todas as áreas da Prefeitura. Dentro da Central funcionará um eficiente sistema de informações, com o registro das ocorrências e o acompanhamento dos atendimentos realizados. Além de ser um importante instrumento de planejamento estratégico e de ações preventivas, a Central terá o controle dos equipamentos semafóricos da cidade. O secretário de Transportes, Gerson Luis Bittencourt, informou que serão duas etapas de implantação. Na primeira fase, os esforços serão para a reforma do Palácio da Mogiana, que vai abrigar as instalações. Simultaneamente, começarão a ser instaladas aproximadamente 20 câmeras; e, na segunda etapa, serão instaladas as demais. Bittencourt fez um apelo para que a sociedade seja parceira na ampliação da instalação dos equipamentos. De acordo com a Prefeitura, todo o projeto deve custar cerca de R$ 2,8 milhões. Parte dessa verba, cerca de R$ 300 mil, já foram garantidos pelo Ministério da Justiça, através do Fundo Nacional de Segurança Pública, podendo ser ampliada para até R$ 500 mil. O prefeito Hélio de Oliveira Santos destacou que todos os setores e esforços devem ser integrados para ampliar o "sentimento" de segurança, garantindo maior sentido e valor à vida. Denise Pereira