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Esclarecimento sobre a operação do transporte na Fase Vermelha e no final de sexta, 05/03

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) esclarece, de forma reiterada, que não há qualquer alteração ou redução de frota na operação do sistema de transporte público coletivo com a cidade na Fase Vermelha do Plano São Paulo, nem durante a semana, nem aos finais de semana.

As cenas de filas de usuários do transporte público, no final da tarde de sexta-feira, dia 5 de março, no Terminal Central, não foram motivadas por retirada de ônibus das ruas ou alteração de horários. Foram, sim, resultado de um dia marcado por manifestações, que ocuparam o sistema viário na região central, impactando no serviço, com atrasos, dificuldade de chegada e acesso dos ônibus nos terminais e principais corredores da região central, além de transtornos à circulação em geral.

Qualquer menção de redução de frota tem que ser rechaçada, porque o monitoramento da operação da Emdec sobre o transporte é ainda maior, nestes dois últimos meses, por conta da pandemia; e todo esforço de adequação da frota para atender à demanda vem sendo feito, com ampliação da fiscalização nos corredores, terminais, avaliação dos veículos em garagens, controle de falhas, inclusão de frota reserva, acréscimo de veículos e ajuste de horários para melhoria do atendimento.

É importante ressaltar que, quanto aos episódios de grande fluxo de usuários durante o pico da tarde na sexta, a Emdec registrou, desde o período do entrepico, protestos no viário. A primeira manifestação ocorreu por volta das 11h20, com um grupo de motociclistas (profissionais de entrega de mercadorias) que reivindicava medidas contra o aumento do combustível. Esse movimento foi curto, das 11h20 às 11h35, e os participantes ocuparam, parcialmente, vias do Centro: uma faixa de rolamento das avenidas Francisco Glicério e Dr. Campos Sales - sem grandes transtornos à operação do ônibus - ainda que sempre que o viário é tomado por manifestantes há danos à circulação.

No período da tarde, outra manifestação, agora de representantes de bares e restaurantes contra o fechamento do comércio, teve início no cruzamento da Avenida Francisco Glicério com a Rua General Osório, por volta das 15h20; e perdurou por quase três horas, impactando toda a operação do pico da tarde das linhas de ônibus que passam pela região central e acessam terminais como o Mercado e Central; além de estações de transferência, como a Moraes Salles.

Os manifestantes, por volta das 16h04, deixaram a concentração; e seguiram pela Rua Barão de Jaguara e avenidas Benjamin Constant e Senador Saraiva rumo ao Viaduto Miguel Vicente Cury; e retornaram pela Avenida Dr. Moraes Salles e Rua Barão de Jaguara, onde o protesto dispersou, por volta das 18h10.

Ainda que poucos manifestantes tomaram as vias, eles ocuparam todas as faixas de rolamento de corredores importantes de ônibus, como as avenidas Benjamin Constant, Moraes Salles e Senador Saraiva, exatamente no horário de pico, e que dão acesso ao Terminal Mercado, atrapalhando a entrada e saída da linhas que atendem à região da Vila Padre Anchieta e Distrito de Nova Aparecida; os pontos da Avenida Senador Saraiva, interrompendo a operação de linhas que passam pela Rodovia Santos Dumont e avenidas Amoreiras e John Boyd Dunlop; e o acesso ao Terminal Central, com reflexo nas linhas da Avenida João Jorge. Somente no entorno do Terminal Central circulam, aproximadamente, 350 ônibus na hora pico, sendo o ponto de maior concentração de todo o sistema do transporte público.

O protesto causou impacto importante em todas as linhas que circulam nesta região, porque houve paradas momentâneas, que geraram lentidões por aproximação e acabaram represando o fluxo dos ônibus. O protesto foi finalizado às 18h10, mas a normalização da operação somente ocorreu por volta das 19h.

A Emdec comunica aos usuários que toda e qualquer alteração no transporte é - e sempre será - informada com antecedência. Mas que eventos extraordinários, que fogem do controle da gestão como os de sexta-feira, dia 5, podem trazer prejuízos à operação, por mais que ocorram intervenções para minimizar os problemas. Algumas linhas foram reforçadas, mas com a interrupção do “ir e vir” dos ônibus, as filas foram inevitáveis, como revelaram as cenas.
 
Última alteração em 06 de Março de 2021 às 12:45