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Obra de mais um trecho do Corredor Campo Grande para BRT teve início hoje

Na manhã desta quarta feira, 28 de fevereiro, teve início as obras do subtrecho 1.2 do Corredor Campo Grande por onde passará o BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido). Nesta área, situado no quadrante das ruas: Doutor Mascarenhas, Francisco Elisiário, Avenida Barão de Itapura e Doutor Ricardo, terão inicio os trabalhos de limpeza, remoção de entulho, terraplenagem e fundações para viadutos.

No local, que fica próximo ao Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, será construído uma Estação de Transferência que servirá como um ponto estratégico de integração com as linhas do sistema convencional do Corredor Campo Grande.

O BRT campineiro, que será chamado de Rapidão, irá beneficiar cerca de 450 mil pessoas que residem nos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. Os três corredores BRT do município - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - terão custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, contados desde maio de 2017.

O sistema BRT contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

No Ouro Verde serão 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes. Além do Lote 1, temos:

- Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.

- Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.

- Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.

 
Autor: Giselle Normanha