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Justiça nega pedido da Emdec que assegurava mínimo de transporte público

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) teve pedido negado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que assegura o mínimo de atendimento do transporte público coletivo para a população, com circulação de, ao menos, 50% da frota. No início da operação dos ônibus nesta sexta-feira, dia 28 de abril, 100% dos veículos das empresas e concessionárias não saíram das garagens. A cooperativa Cotalcamp entrou em operação, mas, por conta de pressões, os veículos também pararam de circular.

Às 9h30, permanece 100% da frota de ônibus parada, não sendo possível acionar o PAESE (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência); e os terminais urbanos estão fechados.

Na quinta-feira, 27 de abril, a Emdec permitiu, excepcionalmente, que nesta sexta-feira qualquer tipo de veículo pudesse circular pelos corredores e faixas exclusivas de ônibus. Os táxis, fretados e escolares podem parar nos pontos de ônibus. A medida estende-se até a meia noite.

O atendimento prioritário do PAI-Serviço, para atendimentos de saúde, está comprometido. Mesmo a Emdec deslocando as vans para locais estratégicos, logo no início da manhã os veículos foram impedidos de circular, sendo que apenas 43,2% das viagens programadas foram realizadas. No momento, 9h30, 62,1% das viagens programadas são atendidas.

O sistema de transporte público coletivo municipal possui 1,2 mil ônibus vinculados à frota. Por dia são transportados cerca de 610 mil passageiros. O município tem 1.053 táxis, 1,5 mil veículos escolares e 4,2 mil fretados cadastrados.

 

Autor: Márcio Souza Última alteração em 28 de Abril de 2017 às 10:22