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Administração lança edital de licitação dos projetos executivos e obras do BRT campineiro

A Administração municipal divulgou nesta terça-feira, dia 15 de março, o edital de licitação para elaboração dos projetos executivos e execução das obras dos corredores BRT Campo Grande, Ouro Verde e ligação perimetral. O processo licitatório será conduzido pela Secretaria de Administração. O edital está disponível no portal eletrônico licitacoes.campinas.sp.gov.br.

A entrega dos envelopes e sessão pública serão no dia 7 de abril. A licitação será por Regime Diferenciado de Contratação (RDC) na modalidade presencial. A licitação será dividida em quatro lotes.

O Aviso de Licitação foi publicado na edição de segunda-feira, dia 14 de março, do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial), na página 2. “Este é mais um importante passo para dotarmos a nossa cidade de um transporte público mais moderno, eficiente, seguro e rápido”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

Este será o terceiro processo licitatório relacionado ao BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido, na sigla em Inglês). Anteriormente já foram realizadas licitações para a elaboração do projeto básico; e contratação dos estudos ambientais. Em 15 de outubro de 2015, no Salão Vermelho da Prefeitura, foi realizada Audiência Pública que discutiu a implantação dos corredores nos dois distritos.

Lotes
A licitação do BRT será divida em quatro lotes. São eles:

- Lote 1: trecho 1 do Corredor Campo Grande, que compreende a ligação da região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km. Mais o corredor perimetral, com 4,1 km. O valor total do lote 1 é de R$ 104.165.275,39.

- Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. O total do lote 2 é de R$ 236.703.977,18.

- Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Total do lote 3: R$ 76.159.028,36.

- Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. O total do lote 4 é de R$ 122.310.263,49.

O valor total dos lotes é de R$ 539.338.544,42.

Dados BRT
O Rapidão irá beneficiar mais de 300 mil usuários que residem nos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. O sistema contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

No Ouro Verde serão 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

No Campo Grande serão 17,9 km de extensão, também saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

Inicialmente, o valor previsto para a implantação dos corredores era de cerca de R$ 340 milhões, com verba vinda do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II). Com a consolidação dos projetos básicos, os estudos apontam custo total da obra em R$ 539,3 milhões, um acréscimo de quase 59%.

 
Autor: Márcio Souza Última alteração em 15 de Março de 2016 às 12:42